Ransomware: o vírus de computador que chantageia o usuário

Ransomware é a forma de ameaça digital que mais cresce

Um tipo de vírus conhecido pelo termo em inglês ransomware é a forma de ameaça digital que mais cresce atualmente, alertam especialistas.
Esse tipo de vírus "sequestra" computadores, tablets e smartphones e depois exige da vítima o pagamento de um resgate para devolver os arquivos e dados que estavam armazenados no aparelho.
Um relatório publicado pelo governo australiano diz que 72% das empresas pesquisadas em 2015 enfrentaram problemas com ransomware. O índice era de apenas 17% há dois anos.
Também é um problema cada vez mais frequente entre aparelhos móveis, afirma Gert-Jan Schenk, vice-presidente da empresa de segurança online Lookout.
"Na maioria das vezes, esse vírus infecta o aparelho por meio de downloads, fingindo ser um aplicativo, o que aumenta as chances de uma pessoa clicar nele", diz Schenk.
"Para se proteger dessas ameaças, usuários precisam ter muito cuidado com os aplicativos que instalam e checar de onde eles vêm, além de ler as avaliações deixadas na loja de aplicativos e evitar baixar programas de fontes suspeitas."
A seguir, as respostas a algumas perguntas sobre o vírus:
· Como ele funciona?
Como a maioria dos vírus de computador mais comuns, o ransoware chega por meio de um e-mail que ludibria o destinatário a clicar em um link ou abrir um arquivo anexado.
O vírus começa, então, a criptografar os arquivos contidos no aparelho onde foi baixado. Também bloqueia a máquina e pede um resgate - normalmente, na moeda digital bitcoin, já que é mais difícil de rastrear as transações - para devolver os arquivos.
Este valor é de normalmente uma ou duas bitcoins - o equivalente a US$ 500 (R$ 1,9 mil).
Quando este tipo de vírus surgiu, há cinco anos, era comum que o usuário recebesse uma carta de resgate disfarçada como uma notificação oficial da polícia.
A pessoa era direcionada a uma página que aparentava ser, por exemplo, do FBI, a polícia federal americana, onde havia uma falsa alegação de que imagens ilegais de crianças tinham sido encontradas na máquina e que era preciso pagar uma multa.

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